QUARTA-FEIRA, 2 DE MARÇO DE 2016
É dramático ver o ex-primeiro ministro a deambular pelo país na alegre (aparente) ilusão de que ainda é “o dono disto tudo”.
Um familiar próximo, pouco atento, um dia destes referia-se a Passos Coelho como ainda primeiro-ministro, de tanto que o senhor aparece na televisão.
É mais vulgar do que deveria a obsessão pelo poder, que afecta homens e mulheres e que depois de provarem o seu sabor, querem mais e mais, como acontece com qualquer outra droga e sem dar conta do que essa adrenalina lhes tira em saúde, em dignidade, enfim em carácter…
Sei que alguém tem que levar as rédeas: uns mandam, outros são mandados. Mas tudo se quer dentro do razoável. Neste patamar, bom senso precisa-se!
Conheço pessoas que detém grande poder, mas a maioria das vezes não detém a sua própria liberdade: o ir e vir, o fazer o que tantas vezes lhes apetece, bater com a porta por exemplo!
Em geral obedecem a outros poderes maiores! São marionetas, lacaios de algo ou de alguém!
Algumas pessoas, muitas pessoas, de tão alienadas não percebem, ou não querem perceber que a mesma porta por onde se entra é a mesma por onde se deverá sair, de preferência com dignidade e sem precisar de nenhum empurrão…
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