QUINTA-FEIRA, 7 DE ABRIL DE 2016
Desde os primórdios do homem na terra que se observa a tendência para caminhar em grupo; por questões de organização social, sobrevivência, solidariedade…
No mundo moderno a situação não se alterou, bem pelo contrário. A perspectiva de grupo é mais acentuada, tomando por vezes proporções perigosas e à margem da lei.
Observem-se crianças num infantário e facilmente se percebe a rapidez com que se organizam em grupo, não se percebendo muito bem quais os critérios.
Na etapa seguinte – a escola – a situação continua.
E nas ruas o grupo torna-se atrevido, ousado, perigoso…
Profissionalmente não é diferente; todos querem ou fazem parte de um qualquer grupo.
Terá provavelmente a ver com a organização social – ninguém é feliz sozinho? – com a cultura, com a educação!
Mas é preocupante quando esta junção tem a ver com interesse de classes, de etnias, de interesses económicos ou comerciais.
Algumas vezes as causas justificam os fins, outras nem por isso.
Então, a cada passo nos chegam notícias de listas de “amigos afastados da costa” (offshore) juntos numa causa comum. Se a causa é nobre só eles ou a justiça o saberão.
Com uma fiscalidade especializada, organizada e bem paga não seria difícil combater estes oportunismos.
Mas como em grande parte do mundo “albarda-se o burro à vontade do dono” é difícil o combate porque o legislador e o fiscal em geral estão incluídos no mesmo grupo/bando.
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