skip to main |
skip to sidebar
Há um país que arde por estes dias, populações que vivem momentos de terror e não são os políticos, nem os banqueiros que resolvem ou confortam, mas sim os bombeiros em quem é depositada toda a esperança na salvação de pessoas e bens.
Todos os dias no ano eles são importantes, pelos dramas que resolvem pelo socorro que prestam, mas é durante a época de fogos que mais se vê a bravura destes homens.
E por estes dias são excessivamente nomeados. Pena que na bonança sejam tantas vezes esquecidos...
Apesar de tudo nunca esmorecem e estão sempre prontos a servir a comunidade.
Fortes na adversidade, brandos nas situações mais delicadas, assim são eles!
O verdadeiro bombeiro é nobreza de carácter, espirito de sacrificio, anonimato...
Verdadeiro herói tantas vezes. Temerário, age e reage, vai onde mais ninguém se aventura, onde ninguém mais tem coragem de ir.
Preparados para atuar em incêndios, no resgate de pessoas em acidentes de trânsito, desmoronamentos, desastres naturais.Treinados ainda para o manuseamento de matérias perigosas, para actuação na emergência médica e pré-hospitalar, etc...
Poucas classes são assim tão completas, polivalentes.
Mas para ser tudo isso é preciso uma alma grande, solidaria, altruísta...
E apesar da complexidade da sua missão e formação, o bombeiro nem sempre tem o reconhecimento merecido, nem da parte dos governantes e até por vezes das próprias populações que esperam sempre deles o ir ao limite a todos os níveis, esquecendo que são homens e mulheres que para actuarem também precisam vencer os seus medos.
A Galp esclarece que "é comum" convidar entidades e pessoas com que se relaciona para determinados eventos, como o caso que envolve o secretário de Estado Rocha Andrade, que aceitou o convite da petrolífera para ir ver um jogo do Europeu de Futebol. A empresa considera, de resto, que a sua prática é eticamente aceitável.
Pois! É isto!
Se pegassem no “eticamente aceitável” que atravessa o país de lés a lés, quantas dívidas não se pagariam…
Acho piada a estas descobertas mirabolantes como se todos nós não soubéssemos já como são estas coisas: uma mão lava a outras; as duas lavam a cara.
Os papeizitos do Panamá é que parecem esquecidos, não?
É que não há maneira de sabermos quem são os figurões.
Isso sim já era outra história!
Mas enquanto nos atiram com estas notícias de lana-caprina, sempre nos distraímos com qualquer coisita...
A imaginação realmente não tem limites quando se trate de dinheiro fácil, porque o difícil demora mais a pensar. Isto de se lançarem ideias sem o nome do autor é perigoso e sujeito a plágio. E eu por acaso gostaria de saber quem foi o idiota (leia-se pessoa com ideias interessantes) que pensou em cobrar o sol que por acaso é de todos nós. A experiência de vida, o peso da idade dá para muitas coisas: para se ser imbecil, mas também para evitar a imbecilidade. Esta iniciativa tem todo o ar de vir de pessoa, ou jovem ou paraquedista que “dista” não percebe nada e que quer apresentar serviço. E sobra-me uma curiosidade: todos aqueles que moram em barracas a céu aberto, a enriquecer diariamente à custa do sol, também vão pagar mais, ou tem um descontosinho quando a chuva vier e levar tudo na enxurrada?
Logo, só no dia do fogo se lembram os bombeiros, tal como nos dias de temporal se lembram que os esgotos e as valas não estão funcionais. É da condição humana agir desta maneira. Os que estão activamente a pensar e a agir a favor do benefício social não são em número suficiente para alterar o quadro. Contudo, a luta tem de continuar.