quinta-feira, 9 de abril de 2015

E nada muda...


Hoje dia 9 Abril de 2015, vendo as noticias na televisão, dou por mim a olhar os mesmos rostos, ou quase, que tomaram posição após a Revolução dos Cravos. 
Com mais anos, com mais calorias, mas todos devotos do poder a que se colaram religiosamente.
Alguns eram muito jovens na altura. 
Hoje, os anos passados, seria de esperar que estes jovens promissores, na retórica, tivessem evoluído de modo a tornarem-se nas pessoas capazes de gerir a vida social e politica portuguesa. 
Qual o quê? 
Continuam na mesma busca de prestigio a qualquer custo, vida mansa a qualquer custo. 
Com uma teoria oposta à prática, lá vão fazendo o seu caminho perante a passividade deste povinho de brandos costumes, a quem falta a raça de outros tempos e a coragem de uma Padeira de Aljubarrota.
Mudam-se os tempos; não se mudam as vontades, porque o povo continua a ouvi-los, a votá-los e até a bajulá-los, na perspectiva de um qualquer favor ou emprego.
Pena os mais velhos já não terem força para fazer uma nova revolução porque os jovens "não estão nem aí".
Diz o povo: "se o velho pudesse e o novo quisesse não havia nada que não se fizesse".