sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

A divina sabedoria dos mestres a)

SEXTA-FEIRA, 12 DE FEVEREIRO DE 2016


100 Anos depois a ciência vem confirmar, parcialmente, a teoria da relatividade de Albert Einstein, ou seja muitos anos depois e com ajuda de toda a parafernália de soluções científicas postas ao serviço dos estudiosos destas coisas da ciência.


Há personalidades que marcam o seu tempo. Seres que passam pelo mundo e deixam a sua marca na história pela força do seu carácter e pela coragem de assumir o que ainda é estranho para os seus pares e sociedade em geral.

Questiono-me muitas vezes de onde vem esta certeza e a força de ir contra a corrente, pois em geral estão sozinhos nas suas teorias vanguardistas; de onde vem a sabedoria de alguns vultos da história que obrigam à mudança na forma de pensar estabelecida?

Será apenas o estudo racional baseado na ciência?

Não! Diria que o ser humano não é só corpo, nem só espírito, é antes a soma dos dois e cada vez mais a ciência comprova que todos os sentidos entram no nosso desempenho enquanto pessoas.

Acredito que o ser humano tem em si um acúmulo de conhecimentos que carrega no seu ADN, fruto de gerações e gerações que passaram antes de nós e que por um processo que nos transcende é colocado à nossa disposição, dependendo apenas de nós a sua utilização inteligente.

Acredito ainda que grande parte das descobertas e do avanço da ciência tem a sua componente na inspiração divina: Deus quer, o homem sonha, a obra nasce, Fernando Pessoa já o dizia.

Antes da ciência, antes do homem, antes de tudo, Deus já lá estava! Esteve sempre lá!

Albert Einstein poderá ter sido, entre outras valências, um físico e matemático, mas foi essencialmente um homem com grande intuição e que priorizou a sua percepção sobre as coisas.

a)    Título de um livro de Brien Weiss


9 comentários:

  1. Mas então porque permite Ele, amiga Fátima, que andemos desde sempre, a matar-nos uns aos outros, a dizimar tantas outras espécies e até a destruir a própria Natureza?
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  2. Amigo Francisco, acreditando que o ser humano foi feito à imagem e semelhança de Deus, traz em si o conceito de bem e de mal. Logo as escolhas que faz são da sua inteira responsabilidade, o que em alguns meios é designado por livre arbítrio.
    Quando opta pelo bem, está a escolher a evolução efectiva e harmonia pessoal; se pelo contrário escolhe o caminho errado, cedo ou tarde será chamado a assumir as consequências dos seus actos.
    Deus, ao contrário de outros “deuses” não é um pai ditador que obriga os seus filhos a fazerem o que não querem.
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  3. Já sabia essa do livre arbítrio. Mas se nos deu e somos tão mauzinhos, (tantos de nós) somos a Sua imagem e semelhança?
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  4. Seria arrogância da nossa parte pretendermos estar ao nível de Deus. Se entendermos o mundo como uma escola, então andamos por cá a tentar passar de ano com sucesso e com o objectivo de aproximação ao modelo da suprema perfeição que é Deus. Não digo que é fácil, mas quem sabe se um dia num futuro muitoooo longinquooo o conseguiremos.
    Fique bem.
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  5. É que o mundo é uma sala de aulas, não só um recinto de diversões...
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  6. Evidentemente que é tudo uma questão de fé. Agora uma coisa é certa, Deus, a Natureza ou seja lá quem for, deu-nos uma coisa preciosa: a consciência. E é com essa que eu me esforço por estar de bem. Tratando o amigo Górgias, a Fátima e todos os nossos semelhantes e as outras espécies ditas irracionais o melhor que conseguir. sou agnóstico e respeito muito os crentes e os ateus. Principalmente se forem boas pessoas. Ah, e já agora, se houver Deus, também peço a sua protecção.
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  7. Demos algumas voltas com as palavras para chegarmos a acordo: consciência é o mesmo que livre arbitrio. Não importa a fé ou a falta dela. Se o nosso comportamento é exemplar já estamos a cumprir a nossa missão no planeta que é sermos felizes e fazer um mundo melhor. Fique bem
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  8. Ontem participei numa missa de sufrágio por um primo recentemente falecido e coube-me fazer a primeira leitura, do Livro de Isaías, em que o profeta traduz o pensamento de Deus, alertando aqueles que, dentro da igreja, fazem tudo direitinho, seguindo à letra o ritual, mas depois, quando é preciso demonstrar o que se é, dá vontade de chorar... Não são jejuns como os que fazeis que me farão ouvir a vossa voz: curvar a cabeça como um junco, deitar-se sobre saco e cinza, é a isto que chamais jejum? O jejum que me agrada não será antes quebrar as cadeias injustas, desatar os laços da servidão,pôr em liberdade os oprimidos, destruír todos os jugos? Não será repartir o teu pão com o faminto, dar pousada aos pobres sem abrigo, levar roupa aos que não têm que vestir e não voltar as costas ao teu semelhante?"
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  9. A igreja instituição tem dado fracos exemplos de caridade e fraternidade; talvez que o actual Papa consiga mudar aos poucos a imagem negativa de séculos. Mas ninguém deveria precisar de igrejas para se fazer bom e fazer bem ao seu semelhante. Esse deveria ser o ideal de todo o ser humano, independente da sua fé.

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