SEGUNDA-FEIRA, 25 DE MAIO DE 2015
“Genocídio é o extermínio ou a desintegração de uma comunidade pelo emprego deliberado da força, por motivos raciais, religiosos ou políticos, entre outros. Para a ONU, esse tipo de agressão configura-se como delito contra a humanidade
No Brasil a Lei no.2.889, de 1 de Outubro de 1956, define o crime de genocídio e dá suas penas.
É considerado crime de genocídio:
Art. 1º Quem, com a intenção de destruir, no todo ou em parte, grupo nacional, étnico, racial ou
religioso, como tal: b) Causar lesão grave à integridade física ou mental de membros do grupo;
c) Submeter intencionalmente o grupo a condições de existência capazes de ocasionar-lhe a destruição física total ou parcial;
d) Adotar medidas destinadas a impedir os nascimentos no seio do grupo; e) Efetuar a transferência forçada de crianças do grupo para outro grupo;”
Esta é uma das definições que encontramos na wikipédia sobre genocídio.
Os nossos idosos, isolados nos centros rurais, abdicam da sua saúde porque não têm dinheiro
nem pernas para fazer quilómetros em busca duma simples consulta de rotina. Isso define o quê?
Os nossos jovens abdicam da família, de um projecto de vida no seu país em busca do seu direito
de viver com dignidade. Isto define o quê?
Jovens que o estado ajudou a formar e que levam o seu conhecimento na bagagem para o
colocar ao serviço de quem os souber respeitar.
Será que a história algum dia contará com verdade as baixas da guerra económica que vivemos?
Aparentemente está a acontecer a 3ª guerra e ninguém terá percebido!
Uma guerra sem armas mas com muitas vítimas: dos velhos aos mais jovens ninguém escapa a
estas medidas ditadas pelo grande capital ávido de lucros e indiferente à destruição que deixa pelo
caminho.
O ministério, dito da saúde, tem contas a prestar pela falta de respeito dado às populações
na negação de cuidados básicos e continuados. O que antes era incontestável no acompanhamento
de doenças graves tais como o cancro, agora é facultativo, especialmente numa perspectiva de diminuição de custos.
E assim condenam-se à morte pessoas que amparados nos seus direitos que deveriam ser
inalienáveis, ainda poderiam viver muitos anos e com qualidade de vida.
Tudo isto contrasta com o cinismo político de tantos rastreios gratuitos.
Os jovens em idade de criar família adiam a decisão e quando a tomam ficam-se pelo filho
único, porque o emprego é precário, porque a família também está precária e o estado ao
invés de os proteger, pelo menos proporcionalmente aos impostos que pagam, maltrata-os como
se fossem a causa de todos os erros políticos cometidos durante anos.
Parece que o estado social apenas serve para subsidiar os "papagaios" e "parasitas" que
pululam pelo país em ministérios, autarquias, comarcas…
Por este andar este Portugal de políticos medíocres um belo dia transforma-se num imenso lar
de 3ª idade. Porque os jovens com saber e ambição abandonam o barco, já que ninguém no seu
perfeito juízo está para aturar gente pequena a pensar pequeno.
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