SEGUNDA-FEIRA, 18 DE JANEIRO DE 2016
As eleições aí estão e para quem ainda leva estas coisas a sério, depois de tantas tristes figuras decorrentes de uma campanha pobre de ideias, não é fácil tomar uma decisão sobre em quem deve recair o voto consciente.
Não reconheço em nenhum candidato a postura serena e firme do que seria o ideal de alto dignitário da nação; todos sem excepção usam a “queixinha”, o “deita abaixo”, nada que dignifique quem pretende voar tão alto, mas a que, infelizmente, já nos habituamos.
Por outro lado, a comunicação social com toda a capacidade de manipulação junto das pessoas, deu como adquirida a vitória de Marcelo Rebelo de Sousa.
Para nós portugueses, habituados que estamos a palpitar de tudo e na hora H deixarmos a decisão por mãos alheias, era bom que no dia 24 de Janeiro não permitíssemos que fosse uma qualquer imprensa, ou o padre, ou o presidente da junta a votar em nosso nome.
Ainda temos um voto que é nosso por direito; ainda temos uma opinião!
Usemos o voto e a cabeça para pensar e decidir entre tanta falta de curriculum, quem será o menos mau dos candidatos, tentando assim elevar um pouco a fasquia da fraca qualidade da classe política em Portugal.
Que a preguiça de manter as pantufas calçadas, ou a rotina de ir alienar para o centro comercial não nos turvem a vontade de cumprir um direito/obrigação de decidir o que é melhor para o nosso futuro e dos nossos.
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